Friday, December 29, 2006

Magacho - Uma morte Anunciada

No início de dezembro rolou uma festa de final de ano da M4U, eu como bom Produtor de Eventos e co-fundador da "M4U Social Club" não poderia deixar de comparecer. O fato da festa ser no Rio e eu estar em Seattle era o menor dos problemas. Depois de alguma insistência fiz uma troca de favores com o grande (de tamanho e coração) Flávio Magacho. Ele me levaria para a festa e eu o levaria para esquiar.
As fotos abaixo mostram q ele cumpriu a promessa


O problema foi q ele não me tratou direito. Ao fim da festa falsos amigos me pegaram e me tacaram fogo. Acabei a festa como um pedaço de cinza jogado pelos cantos.


Como promessa é dívida e vingança é um prato q se come frio, resolvi matar dois provérbios numa cajadada só.

Primeiro como prometido levei o Magacho pra passear em Snoqualmie

Depois o abandonei no meio da neve, não taquei fogo, preferi matá-lo congelado
Indefeso na neveA neve aos poucos anuncia a tragédiaO fim de Magacho está perto
Apenas as bordas ainda demonstram esperançaUm último respiroMorto, enterrado e congelado!

Saturday, December 23, 2006

Boas Festas

Aproveitem ao máximo por aí q eu faço o mesmo por aqui














"Não só nós somos salvos do pecado original pelo martírio do Filho, que se dá em holocausto para recuperar à humanidade das besteiras feitas por Adão e Eva, como tb temos a oportunidade de comer rabanadas"
-> melhor não citar a fonte

Monday, December 18, 2006

Snowboarder

Depois do "perrengue" da ventania, nada melhor q um domingo praticando snowboard. Tem muito o q falar não, o vídeo já mostra o suficiente.



e antes q pergunte: sim... na neve eu costumo usar tranças

Friday, December 15, 2006

Diazinho ruim

Em Seattle chove bastante... isso não é novidade pra ninguém
Em Seattle o vento raramente é problema... mas quando resolve aparecer... é problema sério.

Pra quem não tá sabendo de nada, na noite de quinta (14) pra sexta (15) rolou a pior tempestade de vento deasde 1993, alguns recordes foram batidos, com ventos de uns 140km/h atravessando a cidade. Árvores cairam, eletricidade passou a ser escassa em algumas áreas, estradas e pontes inundaram e foram interditadas, quatro pessoas morreram, janelas e casas foram ao chão. O vídeo a seguir mostra um pout-pourri de reportagens sobre o q rolou



E como fiquei eu nao meio disso tudo?? Segue um diário com os perrengues q eu passei:
Saí da MS na quinta umas 5 horas e peguei um trânsito um pouco além do normal até em casa. O vento e a chuva já eram bem razoáveis, mas nada significativo pro carro balançar ou a ponte fechar. Cheguei em casa, arrumei umas coisas q por mais q eu arrume parece q nunca acabam e, fui dormir lá pra uma hora ouvindo o vento na minha janela.
Dormi bem pacas, acordei as 8 com o despertador e logo depois um amigo de Mercer island me liga perguntando se eu tenho luz. Tentei ligar a luz do quarto e não tive o menor problema. Eu tinha luz, ele não.

Me arrumei e fui pra MS, o trajeto normal é cruzar a ponte flutuante na 520. No meio do caminho descobri que a ponte não estava tão flutuante assim então fui obrigado a desviar a rota. Cheguei na MS em Redmond que assim como na casa do meu amigo também estava no escuro. Uns geradores seguravam a onda nos corredores e o trabalho era impossível afinal não se tinha computadores.

O q eu fiz? Arranjei um raquete uma raquete e uma bola de pingue-pongue e joguei durante um bom tempo, revejei com uns joguinhos de totó também. Sem esquecer claro da coca-cola liberada como de costume.

Depois de pasar horas com esse trabalho excessivo resolvemos sair pra casa do Júlio (o amigo em Mercer Island) jogar cartas a luz de velas e lanterna. Como ninguém tinha comido nada, tivemos q passar no supermercado pra comprar qualquer coisa.
Descrever o supermercado é um pouco complicado, mas é meio q a imagem do caos. Centenas de pessoas buscando alimentos frios q nao precisassem de fogão (o daqui é elétrico). Pra se ter uma idéia, a prateleira de queijo e presento ficou assim:

Enquanto todo mundo se entupia de pao e agua pra passar possíveis 3 dias sem luz, nós pensamos com nossos botões: "3 dias? Dá pra viver fácil só com saldgadinhos". Saímos de lá em direção à Mercer Island com Doritos e Cerveja.
Fiquei na casa do Júlio até as 21h jogando Truco e Poker, esse sem valer dinheiro porque o pessoal tá começando e eu topo fazer a primeira de graça.
Chegando em casa as 22h liguei a internet recém chegada, dei uma testada e fui dormir.
Essa foi minha sexta-feira no meio do caos, enquanto uns entravam em desespero, eu joguei totó, pingue-pongue, truco, poker e tomei umas cervejas sem álcool... mas isso é outra história.

Friday, December 8, 2006

Idade Média

Me mudei, saí do apartamento temporário e agora estou num apartamento de verdade. Agora sempre q entro nele me sinto na idade média, tempo onde as pessoas viviam em situações precárias.

Minha casa não tem cadeira, não tem mesa, não tem sofá e não tem telefone.
Minha casa não tem computador, não tem internet e não tem televisao.
Minha casa não tem videogame, não tem dvd e também não tem som.
Mas minha casa tem um banheiro e tem uma banheira entupida.
Mas minha casa não tem desentupidor.

Jogo bafo todo dia com o ralo, ele é muito melhor q eu

Monday, December 4, 2006

Agradecimento geral à nação

Tô tentando fazer um texto bonitinho e engraçadinho pra agradecer a todo mundo, mas o cansaço tá brabo e a mente tá funcionando pior q o de costume.

Sendo assim vai um agradecimento generalizado:

Se vc me encontrou ou tentou me encontrar, acredite, sua participação já foi significativa pra mim, portanto.... obr!gado.

Durante esses dias de férias teve de tudo, e em todos os momentos eu posso dizer q sempre estive bem acompanhado de amigos. Obrigado mesmo a todo mundo, sem exceção, eu tô aqui agradecendo do padeiro q me fez o misto-quente à São Pedro q só me deu 3 dias de sol.

Apesar de 10 dias corridos essa foi sem dúvida a melhor férias q já tive em toda a minha vida, e isso só aconteceu porque vcs estavam por perto.

Próximo post... palhaçadas ao extremo pra tentar dar uma equilibrada nesse sentimentalismo barato dos últimos parágrafos.