Monday, December 31, 2007

Monday, December 24, 2007

Feliz Natal pra tudo q for gente...

.. ahhhh, e feliz ano novo tb!
Grande Noel passou por aqui, deixou um snowboard na janela e avisou pra eu deixar de ser besta e largar essa vida de bom menino.

.. Fotos, vídeos e ossos quebrados ao longo da temporada

Tuesday, December 18, 2007

R.I.P. - Crocodile (1991 - 2007)

Ele era muito mais do que o melhor junk food da cidade.
Ele era muito mais do que um pub de banheiros sujos, sofás vermelhos perto da minha casa
Ele era muito mais do que uma modesta casinha de show para 350 pessoas

Ele tinha história. Se existe algum lugar q personificava a música, esse canto era o Croc. Abriu nos meiados de 91, meses depois do estouro de "Smell Like Teen Spirit", e em pouco tempo virou referência. Sabe aquele lugar q as bandas ligam querendo tocar? Esse era o Croc. É interminável o número de gente q se apresentou por lá: Beck, Strokes, Modest Mouse, Death Cab for Cutie, R.E.M., etc.

Momentos históricos ficaram marcados naquele pequeno palco, como uma aparição surpresa do Pearl Jam no meio de um show do Cheap Trick, ou um show dos Beastie Boys com ingressos esgotados em menos de 10 segundos (e eu perdi).

Sem dúvida o momento mais marcante foi em 4 de outubro de 1992, nesse dia por apenas $3 dólares o públic pode assistir Midhoney e uma tal de Pen Cap Chew. E o q tem de histórico nisso? O fato de Pen Cap Chew ser um nome fake inventado pela maior banda de Seattle dos últimos tempos... Nirvana

Segue um vídeo daquela apresentação


Triste fim do Croc e uma lástima pro bairro de Belltown, cada vez mais um bairro de camisas Armani e sem um pingo de all-stars pela rua.

PS: tem link da notícia aqui

Saturday, December 15, 2007

Filme do Ano

Grindhouse - Robert Rodriguez e Quentin Tarantino

Se eu parar pra analisar só o filme talvez tenha algum melhor. Agora, se eu levar em consideração não só o filme, mas a experiência em si, fica bem complicado de barrar o Grindhouse.
Assistir na semana de estréia no Cinerama, acho q já falei desse cinema antes, e sem a palhaçada que fizeram em dividí-los em dois filmes independentes não é pouca coisa. Planet Terror na frente, comerciais com trailers falsos em seguida e Death Proof fechando a tampa. Aos que tiveram q se contentar em vê-los separados fica o prêmio de consolação: o lap dance não rola na versao oficial.


Menções Honrosas:
-Sunshine do Danny Boyle: Sei lá... saí do filme achando uma das melhores ficções científicas desde a época do Blade Runner

PS: Talvez seja meio cedo julgar o filme do ano, visto q ainda tem uma cacetada de filme bom no cinema

Álbum do Ano

In Raibows - Radiohead: Não bastando terem sacudido e esmerilhado a indústria, o álbum é um absurdo. Como de costume ouvir uma só vez nao basta, e ouvir o álbum inteiro ao invés de faixas perdidas mostra q a vida nao é feita só de singles.

Radiohead - In Rainbows

Mençoes honrosas:
- The Good, The Bad & The Queen do próprio: tem jeito nao... Damon Albarn é gênio
- Neon Bible do Arcade Fire: o album só perde o peso pq o show é fora de série.
- Sky Blue Sky do Wilco: acho q nenhum consegueme me dar tanta paz de espírito, ok, talvez o Radiohead
- Sound of Silver do Lcd Soundystem: "Sound of silver talk to me, makes you want to feel like a teenager"

Música do Ano

All My Friends do Lcd Soundsystem: talvez pela batida crescente, talvez pela letra q dói pacas no meu caso, mas muito provavelmente pelo conteúdo da obra mesmo.



e nem vou me dar ao trabalho de colocar as secundárias, pq nenhuma bateu tanto quanto essa.

Show do Ano

Parei pra pensar e vi q não tinha q parar pra pensar coisíssima nenhuma. O show do ano foi sem dúvida nenhuma:

Justice no Neumos: num resumo rápido eu diria q mesmo indo sozinho não deu pra ficar indiferente a um show de 3 horas de duração. Claro, é muito mais q isso, dá uma olhada na resenha q foi parar no .::musicness::. pra ter idéia do q eu to falando



Menções honrosas:
- Kaiser Chiefs (Coachella): "We are the world famous Kaiser Chiefs!", no final do show não havia uma viva alma capaz de discordar
- Arcade Fire (Coachella): a primeira vez a gente nunca esquece, todo mundo falava q o show era um absurdo, só não imaginava q fosse tanto

Friday, December 14, 2007

Shows de 2007

Seguindo a linha do post do Thiago, resolvi fazer a listinha básica do número de shows assistidos no ano q se passa. Quando eu digo q metade do meu salário vai pra show ninguém acredita, quem sabe deixando por escrito eu consiga convencer alguém.

Taí a lista dos q eu me lembro, mas com certeza teve show esquecido pelo caminho.

E as estrelinhas displicentes servem pra dar valor aos q merecem

Camera Obscura *
Bloc Party **
The Shins ***
Noisettes (Coachella) **
Tokio Police Club (Coachella) **
Of Montreal (Coachella) *
Arctic Monkeys (Coachella) ****
Felix da Housecat (Coachella) **
Benny Benassi (Coachella) **
Interpol (Coachella) ***
Bjork (Coachella) ****
The Cribs (Coachella) ***
The Fratellis (Coachella) ****
Hot Chip (Coachella) ***
MSTRKFT (Coachella) ***
Peter Bjorn & John (Coachella) **
Kings of leon (Coachella) ***
Arcade Fire (Coachella) *****
Girl Talk (Coachella) ****
um pedaço do Red Hot (Coachella) ***
The Rapture (Coachella) ****
The Good, The Bad and the Queen (Coachella) ***
Mika (Coachella) **
Tapes 'n Tapes (Coachella) **
Explosions In The Sky (Coachella) *
Kaiser Chiefs (Coachella) *****
Klaxons (Coachella) ****
Manu Chao (Coachella) *
Rage Against the Machine (Coachella) ****
Lcd Soundsystem ****
!!! ***
The Killers ****
Menomena ***
Cave Singers ***
Whalebones ****
Busdriver *
CSS ***
Klaxons *
Daft Punk *****
Magic Numbers ***
Wilco ***
The Shins (Bumbershoot) ***
Lashes (Bumbershoot) ***
Pharmacy (Bumbershoot) **
Gogol Bordello (Bumbershoot) ****
Kings of Leon (Bumbershoot) **
Apples in Stereo (Bumbershoot) ***
Art Brut (Bumbershoot) ****
Andrew Bird (Bumbershoot) *
Devendra Benhart (Bumbershoot) ***
Muse ****
Simian Mobile Disco **
Diplo ****
Gossip ***
Lcd Soundsystem ***
Arcade Fire ****
Natalie Portman's Shaved Head ****
Bonde do Role ****
Arctic Monkeys *****
Cristal Method *
Justice **********
Digitalism ****
The Hives ****
Feist ****

Total geral? Tô indo prum show... depois eu completo ;)

Thursday, December 13, 2007

Se foi bom?

- Misto quente na padaria, pernil com queijo no Cervantes, calabrasa na Guanabara, pastel de carne no BB, tudo isso ao nascer do sol
- Maracanã lotado e Flamengo classificado
- Praia com sol, praia sem sol, mas nunca praia com chuva
- Bolinho de bacalhau, coxinha de galinha, frango à passarinho, picanha
- Chopp em tudo q foi dia em tudo q foi bar
- Matriz de tudo q foi jeito, até de terno
- Penetra em festa da ex-empresa
- Poker positivo seguido de Poker negativo
- Casa, comida, roupa lavada e paparicado
- Ipanema, Leblon, Botafogo, Lapa, Urca, Gávea, Copacabana, ...
- e o mais importante de tudo... sempre muitíssimo bem acompanhado de vocês.

Respondi o título?

--- muito obrigado

Dezembro

Mês de se fazer lista. Pena que a primeira será a lista do supermercado. Na geladeira só tem uma garrafa de leite... azedo.

Wednesday, November 21, 2007

Férias... já vou já vou... to quase aí

Malas prontas, agora é encarar um dia de aeroporto e pousar no Rio nesta quinta de manha.
É de se esperar que a passagem pelo Rio seja non-stop. Duas semanas frenéticas e sem tempo pra dizer "chega vou pra casa". Quem tentar aguentar eu desejo boa sorte, dou a maior força, mas normalmente muitos ficam pelo caminho (eu inclusive).

Programação de quinta tá feita, quem quiser apareça:
Cobal do Humaitá lá pelas 19h pro chopp padrao de boas vindas.
Matriz lá pra meia noite pra tentar recuperar o hábito de ir até o chão ao som de um bom e nao tao velho rock 'n roll

o resto é o resto, meu celular continua o mesmo, portanto entrem em contato.

beijos abraços e até daqui a pouco

Thursday, November 8, 2007

Traição

Por favor não brigue, considere ao menos que estou aqui lhe contando a verdade com toda a minha sinceridade. Foi tudo meio sem querer, inocentemente fui caminhando para o prescipício e quando vi não dava para voltar atrás. Na hora pensei em te ligar, mandar um sms, mas não tive coragem. Pior, me aproveitei da situação e fingi ignorar a sua existência por um tempo.

Realmente não há como negar q foi bom, e se paro pra pensar não me arrependo, faria de novo sem pensar duas vezes. Eu sei q soa duro, mas acredite, é melhor saber de uma vez toda a verdade. A consciencia pesa e dói um pouco na alma, juro q não quis me vingar, até pq vc nunca fez nada q merecesse vingança, sempre foi super correta comigo. Sou culpado e assumo, se eu quisesse nós poderíamos ter passado sem essa, mas não deu pra resistir.

Estava no trabalho meio estressado quando um amigo me chamou para sair mais cedo pra refrescar a cabeça. Fugímos do trânsito e encontramos uma amiga q ele está ficando, um casal de lésbicas e outra menina. Acredite, minha traíção não tem absolutamente nada a ver com essa outra menina. A traíção, é... não há como chamar de outro nome, se deve a uma quinta menina q surgiu durante a noite. Não teve como deixar passar, linda, magrinha, baixinha de cabelos longos e retos, franjinha na testa e correndo de um lado pro outro como uma menina travessa q sabe q fez besteira.

Desculpe, mas agora q comecei a contar terei q ir até o fim, é melhor, por mais q não possa te pedir confiança num momento desse, tente acreditar. Chegamos com calma, sentamos em nossas poltronas e alguns minutos depois ela apareceu cercada de quatro marmanjos. Coitados, nem foram notados, meus olhos eram só pra ela, e não me espantaria nem um pouco em dizer q todos ali só olhavam pra ela. Resisti um pouco quando ela me disse "My poor head is aching my sad heart in breaking". Mas acabei jogando a toalha, o jeito doce de pedir desculpas falando no meu ouvido "I'm sorry. Two words I always think. After you've gone. When I realize I was acting all wrong" me fez cair de quatro.

A partir daquele momento não havia como voltar atrás, fiquei ali, despencado em minha poltrona, sem reação, tudo que ela fazia me deixava com mais cara de panaca do que eu já estava. Eu repetia o q ela dizia e sonhava para aquele momento não acabar nunca. Meus elogios lhe deixavam tímida e ela repetia como q se fosse adiantar alguma coisa "Take it slow. Take it easy on me". Eu lá destruído e ela de vez em quando se fazendo de durona, de difícil, virava pro lado, balançava a cabeça e jogando seus cabelos pro lado falava "I'll be the one who will break my heart" depois pra se afastar ainda dava um gritinho "ahh".

Uma hora depois do nosso encontro ela contou até 10, pulou o 7 e o 8 e foi embora. Gritei por favor para não me abandonar assim, e esperei de pé. Ela atendeu, voltou, disse q seria breve, contou histórias de leões marinhos e se foi.

Caí de amores pela Feist, não há quem resiste a um show desse sem aviso prévio.

The Hives

Dessa vez o show foi do The Hives. Sabe aquela bandinha q tocava anos atrás "Hate to Say I Told You So"? Pois é, os caras são bons! O show é excelente, em grande parte pela capacidade absurda que o vocalista Howlin' Pelle Almqvist tem de se comunicar com o público.

Quer detalhes? Pra variar tá lá no .::musicness::. (de endereço novo). A resenha do show foi feita pela Ana, e tem um vídeo meu q modéstia parte... tá excelente. Clica aqui e vai!

Monday, November 5, 2007

Receita para uma depressão profunda

Pegue meia dúzia de fuso horário, retire feriados desnecessários, acrescente umas nove mil milhas de distância de sua cidade e duas xícaras de chuva. Bata na levada hip-hop até ferver. Deixe descansar durante consecutivas quinze horas noturnas em constantes trinta e dois frios fahrenheit.
Para um suicídio bem sucedido sirva com spicy-no-salt-junk-food.

A fim de reverter o processo, dois minutos de rio ensolaralo garantirão mais sabor à vida, porém a saudade se tornará um gosto recorrente no canto dos lábios.

ps: calma gente, não tô tão mal assim, foi só pra avisar q o fuso horário agora é de SEIS horas

Saturday, November 3, 2007

Tuesday, October 30, 2007

Invadindo a sua praia

Muita gente não tava sabendo, mas eu entrei numa fase do processo do green-card que deixou minha ida pro Rio em suspense, isso pq eu estava proibido de colocar os pés fora dos EUA enquanto não pintasse um documento. Bom, o documento pintou semana passada, portanto, agora não tem volta, ou melhor, agora eu posso dizer que volto.

É um fato, tô chegando no Rio daqui há 3 semanas (22/11) e o roteiro como todo mundo já sabe será incessante, frenético, non-stop, de doer as pernas e se depender de mim e de vocês... melhor do que no ano passado.

Ainda tá um pouco cedo pra organizar a agenda, mas considerando o fato que chegarei na quinta, diria que um barzinho seguido de Matriz é mais do que uma obrigação. O resto das férias eu vejo com o tempo. Certeza mesmo eu só sei tenho uma: dormir é perda de tempo, melhor deixar pra fazer isso no avião de volta e no inverno chuvoso de Seattle.

Fica um vídeo de 3% do que foi a loucura nada saudável mas indispensável da viagem do ano passado.

Monday, October 29, 2007

Digitalism

Saiu mais uma historinha de show lá no .::musicness::. Dessa vez é do Digitalism que rolou semana passada no Chop Suey.
Se tiver tempo, interesse e/ou paciência passa lá clicando aqui.

Sunday, October 28, 2007

Aja Pipoca

Toda semana estréia um catatau de filme nos cinemas e é bem complicado se manter em dia, pra nao dizer impossivel.

Pra se ter uma idéia o que anda na fila pra ser visto: Elizabeth, Control, Michael Clayton, Dan in Real Life, Gone Baby Gone, The Assassionation of Jesse James, The Darjeeling Limited, The Kingdom e Lust, Caution. E dou graças à Deus que Into the Wild e Eastern Promises já foram devidamente apreciados.

Daí quando vc acha q vai tirar o final de semana e desempilhar pelo menos um da lista, o que acontece? O Cinerama, o cinema de rua mais foda de Seattle (dois andares, cadeiras felpudas, cortina, tela de 27x10 metros, etc.) resolve passar Blade Runner Final Cut. Não teve jeito, nesses casos clássico sempre tem prioridade.

Festival do Rio perde.

Thursday, October 25, 2007

Deu cria

Existe um culpado pelo meu sumiço de uma semana.
A Microsoft pediu pro pessoal de Seattle criar blogs individuais sobre o dia a dia em Redmond, entrei na história e o resultado é esse aqui http://fooblog.spaces.live.com/. Provavelmente será parecido com esse aqui, talvez só um pouco mais quadradinho.

Assinem mais um RSS ou me coloquem de novo nos favoritos, afinal, o q tem lá nao tem aqui e o q tem aqui não tem chance de ir pra lá.

Thursday, October 18, 2007

Mundo Moderno

Usando o MSN do meu celular, dentro de um ônibus com wi-fi, conversei com amigos no Rio enquanto cruzava a baia de Seattle.
Foi tudo tão simples que fiquei assustado.

Wednesday, October 17, 2007

Você está ótima!

Diálogo verídico entre duas mulheres enormes de gordas.

- Você está linda com essa roupa!
- Obrigada, mas é q eu emagreci 3 kilos
- Acho até que deveria pegar suas roupas de gorda e me dar todas.
- Hahahhaha que isso, não exagere.
- Desculpe, não deveria ter usado a palavra gorda.
- Não tem problema em usar essa palavra, até pq você tb não é gorda.
- Nem você.

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Definitivamente há uma linha tênue entre a educação e a hipocrisia.

Tuesday, October 16, 2007

A Dança dos Vampiros

Certos filmes ficam arquivados na nossa memória de pirralho. Aqueles não necessariamente ruins, mas q foram assistidos nas piores condições. Versões dubladas, mutilidadas e interrompidas por comerciais do supermercados disco. Gravado num especial de fim de ano numa fita VHS Basf em um videocassete de 4 cabeças não tão auto-limpantes assim. Transcodificado à força transformando qualquer paleta de cores em um tom vermelho cinza pálido.

Se tem um filme que se encaixa fácil nessa categoria é A Dança dos Vampiros, fazia tanto tempo que eu nem imagina q a Sharon Tate era bem mais interessante o velhinho atrapalhado. Polanski? Nome tão complicado que na época eu dificilmente conseguiria falar sem me enrolar.

Anos depois, eis q surge a possibilidade de assistir Fearless Vampire Killers (título americano) no cinema, em tela grande e versão... ok, a versão era um lixo, mas era a original e nao tinha nenhuma vinheta da globo metendo um plim-plim no meio.

Excelente, engraçado pacas, pastelão sem excesso, entendi tudo que não tinha nem como ter entendido antes, e a Sharon Tate... ahhh.

Monday, October 15, 2007

Justiça seja feita

E foi. O show do Justice dia 12 foi o melhor presente de dia das crianças dos meus últimos anos. Talvez o melhor show que tenha assistido em meus tempos de Seattle.

O texto foi parar lá no .::musicness::. Se tiver com saco de me ver escrevendo sobre música de novo, é só clicar aqui.

Sunday, October 14, 2007

Idade média: Meses

É tanto álbum saindo e tanta banda nova surgindo que chega uma hora vc se toca do inevitável: é conteúdo demais pra pouco tempo.
Tentando contornar a situação, adotei uma medida radical: dentro do iPod só serão permitidos álbuns de 2007 e no máximo 6 álbuns de 2006.
2005 pra baixo, só em casa ou no trabalho.

Thursday, October 11, 2007

Nirvada-Ilustrado-Deixa-Pra-Lá-Tour

Me juntei ao Lúcio q resolveu passear por essas terras frias, e guiado por um texto do Washington Post saímos em busca da história do Nirvana. Colocando tudo em ordem e dando uma dramatizada forte, formou-se assim o post Nirvada-Ilustrado-Deixa-Pra-Lá-Tour. Uma história baseada em fatos irreais digna de um belo Supercine.

Kurt Cobain era um garoto pobre, filho de vendedores de baralhos temáticos em Alberdeen, WA

Kurt Cobain- um dócil menino

Alberdeen, única cidade no mundo que comemora o dia do Tom Cruise

Em 1980 Kurt visitou Seattle com os pais em uma caravana. Não se sabe o motivo real, mas Kurt não voltou com os pais e se tornou músico atuante e nada reconhecido no Pike Market

Caravana Alberdeen - Seattle

Kurt com seus amigos tocando nas ruas de Seattle


Vivendo na miséria Kurt Cobain conheceu em uma das esquinas seus companheiros de banda Dave Grohl e Krist Novoselic onde se juntaram e formaram a banda Nirvana com o único intuito de pegar menininhas bonitinhas de sainha rodada e franjinha na testa, mas se não desse qq gordinha com calcinha de pele já seria mais do q suficiente.

Dave Grohl

Krist Novoselic


Após muita dedicação e encheção de saco, a banda finalmente conseguiu agendar um show no Central Tavern.

Central Tavern - bar reconhecido por apresentar bandas sem viabilidade comercial ou auditivas

Como esperado, o show não se realizou por falta de público. Uma semana depois o Nirvana conseguiu agendar um show no salão de cabelo Vain. Após o show Kurt vomitou no estacionamento ao lado, apesar de muitos alegarem nervosismo, o motivo real foi a péssima qualidade das empadinhas servidas no couvert artístico.

Vain - loja e hair dresser especializado em máquina 4

Parking Lot - a azeitona da empada ficou 3 dias sobre a vaga 42 até ser atropelada por um Hummer

A diretora da gravadora SupPop estava na Vain de passagem, achou Kurt um gato e resolveu adotá-lo.

Por motivos pessoais a diretora da SubPop pediu para não ter seu nome divulgado

SubPop - porta por onde o Nirvana entrou para assinar seu primeiro contrato. Todos exceto Kurt entraram com o pé direito

Com o contrato assinado, o Nirvana começou a tocar nos principais programas de tv, entre eles Cool Sunday e Faust's Big Sunday (este último ainda gravado no teatro Moore)

Moore Theater - Atingiu seu auge durante os Shows de Calouros nas noites de domingo

Com a carreira em ascensão e uma família desestruturada, Kurt Cobain se afundou nas drogas. Enquanto o resto da banda mantinha a linha com maconha e groupies, Kurt se viciou em heroína e Courtney Love. Numa dessas noites sem limites, Kurt foi ao Ok Hotel e entre as pernas de Courney criou a música Smells Like Teen Spirit.

Courtney Love

Ok Hotel - às 10:05pm hóspedes do quarto ao lado pediram educadamente à Courtney que diminuísse o agudo e abafasse o grave, foram prontamente atendidos

O lançamento do álbum Nevermind, foi marcado na casa de shows Re-bar, a banda estava tão fora de tempo q os convidados começaram a lhe tacar comida, o caos se espalhou e todos acabaram sendo expulsos.

Re-bar - hoje apenas um bar de cardápio limitado à cervejas quentes e água mineral (sem gás)

Com a banda em decadência devido às drogas, o Nirvana não conseguia mais marcar shows em Seattle, a solução passou a ser abrir shows de bandas de amigos, entre eles Mudhoney no Crocodile.

Crocodile - ao anunciar que a banda de abertura seria o Nirvana, metade dos pagantes se viraram de costas, Courtney Love foi a única a continuar voltada ao palco


Em busca de uma reabilitação Kurt Cobain se juntou à Courtney Love e juntos foram morar numa casa afastada do centro. 3 meses depois do mais puro tédio, Kurt se matou com um tiro de espingarda na cabeça.

Kurt Cobain's House - em todas as teorias sobre sua morte a cadela esganiçada que latia 24 horas por dia do vizinho sempre aparece como uma das culpadas.

Por pura coincidência acontecia na International Fountain uma feira de roupas de flanela. Muitos preferem ignorar o fato e atribuir as 7 mil pessoas no local como q estivessem em busca de notícias sobre o fim trágico de Kurt Cobain

International Fountain - Escrever o que? A fonte é tããão bonita


Kurt Cobain foi cremado em Abril de 1994 e parte de suas cinzas pode ser encontrado em um dos banco do Viretta Park

Viretta Park - Cinzas no potinho ali no cantinho do banquinho

FIM

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Ok, talvez tenha pegado pesado e metade dos leitores q chegaram aqui procurando uma história decente esteja a essa altura me dedicando bonequinhos de vudu.
Quem procura uma história menos Supercine e mais History Channel, aconselho fortemente dar uma passada no blog do Lúcio, lá sim a história é verídica.

Wednesday, October 10, 2007

Let the revolution begin

De verdade... os caras merecem

Monday, October 8, 2007

MS's Acronysms

BTW FYI IMHO AFAIK THE ETA IS EOD, TIA
PS: TINSTAAFL <EOM>

Quem matar primeiro ganha um doce.
Renato, Sérgio e Flávio estão fora por terem ajudado no post

Os 5 Sem Sentidos

O surdo
Era meio viciado em música. E quando digo “meio” é porque na outra metade estava seu radicalismo. O q é até interessante imaginar uma pessoa radical ter dois lados iguais, mas enfim, era um sujeito radical viciado em música.
Ouvia todos os primeiros álbuns das bandas, mas com sua facilidade de generalização dizia que todo segundo álbum não prestava. Adorava bater boca sobre assuntos que entendia, no entanto, apesar de bater boca sobre todos os assuntos, nunca escutava a opinião alheia.
Um dia, comprou um iPod e o colocou no ouvido. E como era de se esperar, colocou o volume no máximo como toda pessoa de extremos faria... No mesmo momento ficou surdo para o mundo.
Ouvindo sua banda predileta, recém descoberta do final de semana, sua vida se transformou. E de uma hora para outra se sentiu sem a obrigação de ouvir nada que não lhe interessasse. Opiniões adversas seriam facilmente ignoradas, esporros de chefe seriam via e-mail, burrice de mulheres bonitas não seria mais problema, buzinas, trânsito e sotaques inintendiveis eram coisas do passado. Havia conseguido controlar um dos seus 5 sentidos e se sentia bem com isso, Melhor, tinha certeza que passaria o resto de sua vida surdo para o mundo. E assim se fez, quando aos 2'47'' da faixa 3 foi atropelado por um ônibus enquanto atravessava a 5a. Avenida.

O cego
Sua miopia era como a chuva de Seattle: nao molha, mas pertuba. Saía a noite sem óculos, mas era obrigado a dirigir com as lentes. Trabalhava numa boa, mas tinha que estar de óculos nas horas das apresentações. Enxergava todo o filme, mas perdia o detalhe por debaixo da camisa justa da Scarlett Johansson.
Um dia, durante a noite, seu local de trabalho ficou sem luz, sem mais nem menos. Assim, sem enxergar um palmo diante do nariz foi obrigado a se virar como um cego. Achou a experiencia interessante e na hora de ir embora improvisou uma bengala com um cabo de vassoura. Deixou o carro na garagem e resolveu caminhar até sua casa como um cego por opção. Gostou e, portanto, adaptou-se à cegueira voluntária, usando apenas sua imaginação.
A partir de então, o dia se tornou azul apesar de cinza, seu chefe era mais atencioso, furava fila nos supermercados e era prontamente atendido nas lojas de discos. As vozes aveludadas das mulheres as deixavam todas lindas e os carros paravam para lhe dar passagem. Enfim, o mundo era um paraíso.
E para o paraíso ele foi ao ser atropelado por um ônibus, que resolveu seguir adiante em vez de pisar no freio.

O entupido
Sujeito de nariz grande sempre sofreu com as consequências, no entanto, nunca se importou com as zoações do colégio, Seu maior problema era sua capacidade olfativa.
Durante um final de semana, foi com amigos à Alki Beach, uma "praia" de Seattle e seus amigos apostaram que seu medo por água fria o impediria de entrar nas águas gélidas de Pudget Sound. O resultado foi uma caixa de cerveja a mais em sua geladeira acompanhada de uma gripe de dois meses, inviabilizando seu nariz para todo e qualquer cheiro.
O sentimento de perder o olfato no início lhe parecia algo estranho e irritante, mas com o tempo vantagens começaram a ser percebidas. Já com o fim da gripe, ele tinha certeza que preferia viver sem aquele sentido.
Assim, toda manhã, antes de entrar no banheiro colocava tubos de algodão em suas narinas. Sua vida melhorou enormemente. O cheiro dos becos sujos de Seattle não era mais problema, a multiplicidade cultural de seu trabalho não mais o incomodava e a comida de seu companheiro de sala deixara de ser um empecilho.
Um dia, sofreu um acidente enquanto viajava cercado de sovacos inofensivos para o trabalho. Seu ônibus perdeu o controle, capotou e atropelou um posto de gasolina. O fogo não teria se espalhado e todos não teriam morrido se suas fossas nasais lhe tivessem avisado que não era seguro acender um fósforo, no meio de tanto vapor de gasolina por perto.

O mudo
Era tímido, daquele gênero que tem vergonha de dizer “bom dia” pro espelho. Andava de cabeça baixa com medo dos olhos dos desconhecidos. Falava pouco, pois tinha a impressão que ninguém o entenderia naquela cidade de língua estranha e sotaques esquisitos. Saía à noite, mas se recolhia na apatia esperando que a noite acabasse. Uma vez, a noite não acabou.
Uma linda menina lhe dirigiu a palavra e ele ficou sem reação, travou e de sua voz só saiu um grunhido. A menina, devido a má interpretação gerada pelo álcool, o julgou como mudo, o que a levou a relembrar antigas taras sexuais sobre grunhidos de mudos na cama. A paixão foi avassaladora e daquela noite saiu um casal de apenas uma voz... A dela. Resultado: adotou a mudez e assim ficou.
Com o tempo, sua voz, realmente, deixou de ser importante. Afinal, além de uma linda mulher, tal ausência lhe deu outras vantagens, como não precisar se expor nas reuniões de trabalho, não se fazer entender com sua incompetência naquela língua, ou até mesmo ignorar seu porteiro que tinha como único assunto os Seattle Mariners (baseball).
Após um dia cheio de trabalho, onde escutou muito e não disse nada, o ônibus em que estava foi parar dentro de um posto de gasolina. Ainda cambaleando viu um sujeito pegar um isqueiro e acender. Não se sabe o porquê de um sujeito acender um fósforo no meio de um acidente. A causa mais provável é um furo no roteiro. O único fato que se sabe é que se ele desejava sair vivo dali, abrir os braços mantendo sua mudez não foi uma idéia muito eficaz.

O sem tato
Sofria com o peso das consequências, e por essas e outras não tomava atitude nenhuma. Morria de medo de escrever seu futuro e assim acabava sendo levado em função dos outros. Um erro na passagem aérea fez com que parasse em Seattle em vez de Nova York. E lá ficou devido ao medo de ir embora.
Saía para onde lhe mandavam, fazia o que lhe pediam, ouvia o que o radio tocava, assistia o que a TV transmitia, era um ser passivo, inexpressivo e por que não inexistente. Talvez pelo fato de seus vizinhos não ligarem a mínima, um dia, foi eleito síndico do prédio.
De início, entrou em pânico, mas logo aprendeu a gostar daquele poder. Começou por quebrar as leis defendidas pelos moradores e em pouco tempo perdeu a noção do certo e errado. Ligou o foda-se para as consequências e virou o sujeito mais sem noção, irresponsável e sem tato do prédio, do bairro e até onde se sabe, da cidade.
Festas em sua casa duravam até o amanhecer ou até a polícia aparecer. O trabalho explodia? Ele saía para pescar, Bebia e dirigia. Economizava uma grana nos bares por não dar os 15%. Fazia o que bem queria e assim era feliz, mesmo com todos em volta sofrendo as consequências por tamanha falta de tato com a vida.
Um dia, saindo apressado, pegou o ônibus errado e ignorou a placa de “proibido falar com o motorista”. Pediu pra descer ali mesmo e o motorista nao liberou. Ele insistiu, o motorista se enfezou e uma discussão começou.
A briga só acabou quando o motorista, tentando evitar que ele abrisse a porta à força, perdeu o controle do ônibus, atropelou um cego, um surdo, adentrou num posto de gasolina, e, quando tudo parecia menos trágico, um doido com as narinas entupidas de algodão fez o favor de acender um fósforo. No meio de tudo, um mudo abria os braços como q dizendo... fudeu.


Do outro lado da cidade um sujeitinho narigudo, meio míope, ouvia uma música ambiente e resolvia criar um blog pra mentir com segurança e, quem sabe, se fazer ouvir.

Wednesday, October 3, 2007

Bonde do Role

Quarta passada teve show do Bonde do Role por aqui. Só q dessa vez em vez de escrever qualquer baboseira por aqui, o texto com o vídeo ficou mais bonitinho e foi parar no blog .::musicness::.

É isso aí, de uma hora pra outra acabei virando correspondente internacional... vai pra lá.

Tuesday, October 2, 2007

Música é que nem bala

Esse blog nunca foi sobre coisa nenhuma, sendo assim me reservo no direito de falar sobre tudo. Como todo mundo só faz comentar o lançamento do novo álbum do Radiohead, eu resolvi dar meu pitaco por aqui.

Cheguei a conclusão simples do título: música é que nem bala.

Tem bala boa e bala ruim. A grande maioria gosta de frumelo, mas sempre tem uns alternativos q preferem aquela de canela ardida. Tem bala que gruda no dente, as que descem sem esforço e as que são amargas de doer. Enfim, música é que nem bala.

Pensando cá com os meus botões comecei a perceber que a relação é muito mais ampla do que parece. Propaganda, embalagem, opiniões tudo vale pra se conhecer uma bala, mas vc só sabe mesmo se ela presta quando resolve experimentar. Música é ou não é igual?

Raramente vc compra no baleiro da esquina a bala da embalagem mais bonita. Normalmente vc compra aquela q já conhece e sabe que gosta, ou pelo menos compra uma com o sabor de sua preferência. Música é ou não é igual?

E como vc conhece uma bala? Seu amigo te oferece, vc aceita, ele te passa a bala, vc come a bala de graça e pronto. Se gostou pode ser que vc compre, ou então fique apenas pegando balas dos amigos. Música é ou não é igual?

Agora imagina que ridículo seria se os baleiros resolvessem que os amigos não podem mais trocar balas entre si. Que vc pode comprar a bala, mas ela só pode ser mastigada em casa. Que a bala é sua, mas vc não pode dividir com os amigos ou com quem quer que seja. Pois é, tem gente que acha que a música deve funcionar assim, ainda bem que isso parece estar mudando.

Lá pelo final do século passado um sujeito resolveu trocar músicas com os amigos pela internet, foi um sucesso e em pouco tempo todo mundo tava fazendo igual. As gravadoras ficaram com medo e começaram a bolar mil idéias pra evitar que isso ocorresse. Coitadas, por pura ignorância do poder, elas se acharam as rainhas da cocada preta e esqueceram que são apenas atravessadoras de mercadoria. Criaram uma péssima imagem com o público, continuaram explorando o artista, e em pouco tempo o fornecedor e o consumidor passaram a odiar o atravessador.

Era só uma questão de tempo pra uma grande banda virar pra gravadora e dizer em alto e bom som: "so long and thanks for all the fish". O Radiohead saiu na frente e fez mais esse favor à música. Ao invés de brigar com sua legião de fãs, resolveu entrar num acordo bom para ambas as partes e péssimo pro atravessador. O novo álbum vem aí (10/10) e cada um paga quanto quer e pronto. Restrições quanto à sua distribuição? Nem pensar, a música é sua e vc faz o que bem quiser com ela.

E agora o que acontece? Se o Radiohead for bem sucedido e ganhar rios de dinheiro com essa iniciativa, eu fico me perguntando se ainda haverá motivo das grandes bandas manterem um contrato com as gravadoras. E sem as grandes bandas, as gravadoras vão fazer o que?

Talvez devessem atuar como incubadoras, daquelas que desenvolvem um artista, dão toda a infra-estrutura necessária, mas sabem que mais cedo ou mais tarde esse artista vai conseguir andar com as próprias pernas, e aí... aí é hora de começar de novo.

Voltando às balas, hoje em dia a fábrica famosa e o consumidor não precisam do baleiro, existe um serviço à domicílio muito mais eficiente. Cabe agora ao baleiro sair atrás de balas boas mas ainda desconhecidas do público. Talvez o baleiro nunca mais consiga ter tanto dinheiro como antigamente, mas certamente será capaz de sobreviver, e ainda fará seu filme com as criancinhas do bairro.

PS: já anda rolando uma história q haverá uma versao do álbum nos moldes convencionais, mas essa nao chegaria antes de 2008 e, ainda não se sabe qual gravadora assumirá o risco.

Sunday, September 30, 2007

First Year

Sim. Hoje fez um ano q estou aqui.
Passa rápido né? Quando vê já foi.
E? Não sei, talvez comece a pensar nisso daqui a pouco.

Arctic Monkeys

E de novo os macacos do ártico destruíram tudo q tinha pela frente. Dentro do Paramount tocaram todas as músicas dos dois álbuns e ainda meteram uma nova. O público fugiu do padrão dançando e cantando como loucos.
Cheguei à conclusão q a nova geração de Seattle é consideravelmente mais animada do q a geração atual. Não é a primeira vez q a turma nova dá de dez nos idosos de 30. Só espero q não sofram de envelhecimento precoce.

O vídeo são 10 minutos frenéticos. Still Take You Home, Fake Tales of San Francisco, Fluorescent Adoledscent, e A Certain Romance, tudo aí a um clique de distância.

Friday, September 28, 2007

Arcade Fire

Não tem muito o q falar.
Gossip abriu e por mais q a Beth Ditto se esgoelasse, nao conseguiu levantar a platéia fria de Seattle.
Lcd Soundsystem veio logo em seguida, pegou um publico maior, mas a acústica terrível do Bank of America Arena piorou bastante a apresentação.
Finalmente apareceu o Arcade Fire, e mostrou novamente que é um absurdo no palco. Meu comentário é o mesmo q eu fiz nos tempos do Coachella: "Primeiro lançam um CD excelente, depois lançam um outro CD melhor q o primeiro, depois me manda um show desse na cara... isso é sacanagem pra qq mortal."

O vídeo tenta mas nao chega nem perto


PS: O show do Gossip começou 15 minutos antes, venderam em pé e colocaram mais da metade sentado, não tinha cerveja à venda, etc. Enfim, tudo na mais absoluta normalidade tosca da América.

Wednesday, September 26, 2007

Wii!!

Depois de sumir das prateleiras por quase um ano e ser até roubado pelo correio, finalmente o bichinho deu o ar das graças lá em casa.

Mii
Meu Mii do Wii

ps: coincidencia ou não ele chegou no mesmo dia q o Master Chief invadia a casa de todo mundo

Sunday, September 23, 2007

Lonely Three Friends - Passeio a dois

Domingo de sol, mas o frio do lado de fora e a inércia de Adam e Jorge impossibilitam qualquer ação q não seja pedir um café e sorrir pra garçonete de olhos caribenhos.

- Peraí Adam, explica direito essa história
- Caro Jorge, com calma e nos detalhes, até porque merece. Estava eu na última quinta rodando pelo Pike Market, tentando me acertar na conversão de 200g de presunto por não sei quantos pounds de ham, quando fui abordado por um sujeito deveras simpático. Ele veio dizendo q o presunto da barraca do chinês era melhor q o presunto do tailandês e, como pra mim chinês e tailandês é tudo japonês eu me vi numa conversa meio sem sentido.
- Tá me dizendo q não consegue diferenciar chinês, japonês e tailandês?
- Tô, pra mim são como as bandas EMO, nada contra mas são todas iguais.
- Japonês e chinês até dá, mas tailandês e vietnamita é complicado pacas.
- Bom, independente. O fato é q o cara me chamou pra barraca de presunto do tailandês e na hora eu comecei a achar estranho. Gente boa o cara, mas o cachecol verde limão amarrado no pescoço, e o excesso de gestos me deu a impressão q a idéia dele era acabar com uma tábua de frios e um vinho Bordeux em plena Space Needle.
- Compraste o presunto do china e voltou pra casa?
- Se tivesse feito isso o Ricardo estaria aqui sentado com a gente.
- Hein?
- Dei um pouco de prosseguimento na conversa, comecei a falar sobre o modo frio e "boring" de Seattle, falei q era dificil de se fazer amigos por aqui, e por aí vai. Ele concordou e quis marcar de sair um dia desses. Eu topei na hora, e passei meu nome pro cara, quer dizer, passei o nome e o telefone do Ricardo. A idéia era só dar uma sacaneada no cara, mas como ele não apareceu até agora e o celular tá fora de área, tô achando q rolou.

Horas depois, com o tempo já nublado e a cafeína já bem acima da cota diária, finalmente o foco da conversa aparece. Ricardo entra, pega o Seattle Weekly, pede um expresso duplo, senta, abre o jornal numa página qualquer, e de cabeça baixa resmunga:
- Ninguém merece a noite passada.
- Ok, todo mundo já sabe q ontem rolou um blind date, então conta logo q a gente tá numa angústia absurda
- Como diabos eu ia imaginar? Eu tô saindo do trabalho, pensando em tomar uma cerveja, ligo pra vcs e ninguém responde.
- Eu chapei
- E o meu celular morreu
- Bom, eu tava na pilha de uma cerveja, faltava companhia, daí do nada toca um número estranho no meu telefone. Atendi e era um cara gente boa pacas dizendo q tinha me conhecido numa banca de presunto de um coreano
- Chinês
- Hein?
- A banca era de um chinês
- Foi vc entao fdp?
- Preciso confessar aqui ou já tá meio óbvio? Continua a história meu filho.
- Desgraçado, sabia q tinha um de vcs no meio, mas beleza Não tava entendendo nada e até expliquei q houve algum um engano, mas o fato é q o cara tinha um papo interessante, e como eu topo qualquer coisa pra aumentar minha rede de contatos eu acabei topando. Nos encontramos num bar excelente lá em Capitol Hill, um tal de Cha Cha, uma iluminação meio red light district, bem descontraído. Bebemos durante todo o happy-hour e qd a cerveja subiu de preço a fome já batia. Ele sugeriu irmos jantar na Space Needle, o otário aqui com 4 cervejas na cabeça foi.
- Jantar a dois na Space Needle, nada mal pra um primeiro encontro. Ele pagou a conta?
- Você não tem noção. Sabe aquela história q se sentar na frente de alguém vc fica longe pra um approach e do lado fica muito na cara? Pois então, o cara sentou na minha diagonal com a desculpa de q queria ver melhor a vista. Sentou, pediu uma tábua de frios e um Bordeaux. O cara era gente boa e tudo ia bem até a hora q...
- Ele meteu a mao na sua perna?
- Não, pior! Quer dizer, sei lá se é pior. Tudo ia bem até a hora q a mulher dele apareceu?
- Mulher? O cara era casado?
- Pelo visto sim. Só sei q a mulher chegou dando um escândulo, dizendo q já sabia q ele atirava pros dois lados, q estava tudo acabado entre eles e q ele poderia ficar com o viadinho latino q ele quisesse. Porra! Eu me senti um lixo!! Eu sendo confundido com um viadinho latino em pleno cartão postal de Seattle! Me senti um marido traído pq o cara em nenhum momento falou q era casado. Depois senti meu filme se jogando sem para-quedas lá de cima. Fiquei imaginando o Seattle Times de hoje com a manchete: "Mulher dá flagrante em marido bi na Space Needle"
- E saiu no jornal?
- Comprei o Seattle Times e o PI e graças a Deus parece q a minha imagem só foi abalada lá mesmo.
- E no final das contas? Saiu de lá como?
- A mulher deu um piti, ele tentando se explicar e eu dizendo pra ela q não era nada daquilo q ela estava pensando. Fomos obviamente convidados a se retirar do restaurante, pegamos o elevador de volta e, vou te dizer... a Space Needle é alta pra caralho. Ô elevador demorado aquele. O cara ainda quis me dar uma carona, mas aí eu falei q tava legal e q preferia voltar a pé pra casa pensando na vida. No meio do caminho parei num bar, pedi um Black Label e chorei.
- Chorou?
- Sim, chorei, e não tenho vergonha de dizer. O dia q vc passar por uma situação dessa vc vai entender.
- É... o dia q eu notar uma situação dessa surgindo pode ficar tranquilo, eu passo seu nome e telefone.

Tuesday, September 18, 2007

Alienado

Todo esse tempo longe do Brasil está definitivamente me fazendo mal. Eu q sempre fui uma pessoa com um pé ligado na cultura estou percebendo q cada dia eu fico mais alienado.

Eu até consigo acompanhar alguns fatos do q anda rolando pelo Brasil, eu sei por exemplo a escalação do Tim Festival, q o Los Hermanos acabou e q a Sandy vai ficar sem o Junior, q o Tropa de Elite vazou e todo mundo viu, q o Festival do Rio vem aí, enfim, eu consigo acompanhar um bom pedaço... meu problema mesmo são as notícias do dia a dia.

Imagina minha desolação ao me tocar q eu não faço a menor idéia de quem diabos matou a Taís!

PS: Vc não sabe quem é Taís? puts, tá pior q eu.
PS2: Cadê a Malu Mader? Onde já se viu novela do Gilberto Braga sem a Malu!

Saturday, September 15, 2007

Era uma vez um pão de forma e um pote de provolone...

O pão sempre viveu cercado de fatias e talvez por só conviver com pães como ele ficou meio avesso a novos amigos, quando muito se misturava com geléias e cream cheeses, o problema é q logo após disso acabava digerido pelo maléfico estômago.

O pote de provolone por outro lado era mais chegado a se espalhar por aí, com seu formato cilíndrico, alto e de tampa verde perfurada chamava atenção por onde passava. Comprado em tamanho família por um sujeito q morava sozinho era sem dúvida o veterano da geladeira.

E todo final de semana é quase sempre a mesma coisa, pote e pão se espremem dando espaço às convidadas. Aquelas cervejas long neck são como turistas japonesas, sempre chegam em packs de 6 ou 12, se amontoam na geladeira, às vezes fazem uma visita relâmpago ao congelador e em poucas horas se despedem, dando antes uma passadinha pelo banheiro. Aquele corpo esbelto com rótulo gracioso não esconde seu sabor amargo e perigoso, desvirtuam a mente de seus clientes e sempre deixam um gosto de nunca mais no day after. Elas sabem q são apenas uma diversao barata e de fácil degustação. Vinicius costumava dizer q o uisque é o cachorro na garrafa, eu diria q as cervejas nada mais são que camélias engarrafadas.

Na foto o pão de forma se sentindo coagido enquanto o pote de provolone anda feliz da vida com suas amizades descartáveis.

PS: Quem deu a idéia foi a Sil

Thursday, September 13, 2007

day-off

Cheguei a conclusão q o trabalho é inversamente proporcional às atualizações desse espaço, ou seja, isso aqui tende a ficar vazio se eu começo a trabalhar demais.

Como prioridade é tudo nessa vida, amanhã ficarei em casa.

Saturday, September 8, 2007

Marketing agressivo


"Pau pra toda obra"
"Entretenimento puro"
"Realidade nua e crua"
"Essa rede tem culhão"
"Mostrando a realidade por mais dura q ela seja"
"Se enfiando nos buracos em busca das melhores notícias"

Wednesday, September 5, 2007

Labirintos da vida

Tudo começou quando eu era criança, mimado q sou, meu pediátra vinha à minha casa resolver meus problemas infantis (catapora, coqueluche e viadagens em geral). Fui crescendo e os antigos hábitos apenas se fortaleceram. O fato dele ter 103 anos, ter dado aulas pra sua mãe e ter um prédio da UFRJ com seu nome me dava confiança, ao invés da idéia correta de q se ter o mesmo pediatra por mais de 20 anos é a mesma coisa q ter aos 30 uma Monark aro 16 com rodinhas.

Um dia eu me fudi. Mas me fudi mesmo. Na verdade só me fudia à noite. Durante mais de uma semana eu acordava fudido no meio da noite. Toda noite era assim... fudido. Por sorte naquela época eu dormia sozinho, o q me dava a certeza q era um problema de saúde e nao um problema de pregas.

Procurei meu pediátra, ele deu uma opiniao vaga e pediu uns exames, nada. Fui ao ortopedista da família, ele pediu uns exames, nada. Não lembro ao certo, mas ao todo fui à oito médicos de especialidades diferentes. Do pediátra ao gastro todos pediram exames, nada. O urologista ainda me mandou a sábia pérola ao saber q eu tinha um pediátra: "Vc já tá na idade de arranjar um médico de gente grande." Eu melhorei, o q era? Ninguém sabe ao certo, mas provavelmente era algo entre uma virose (pediatra) e falta de fibras no organismo (gastro).

Os anos se passaram, eu me mudei pra Seattle, ainda durmo sozinho e apesar de hoje em dia encher a cara regularmente, tenho total noção q nunca acordei fudido.

E assim acabaria a história, se nao fosse um gancho típico daquelas continuações de filmes caça-níquel americano voltados para a juventude retardada comedora de M&M.

- Q tal se a dor voltasse?
- Muito óbvio

- Poderiamos matar o pediatra?
- Provavelmente ele já está sob a ajuda de aparelhos

- Vamos dizer q o plano de saúde nao cobriu os 8 médicos?
- Ninguém se interessa por histórias dramáticas

- Inventamos um rockstar brocha e o colocamos na história sem mais nem menos!
- EXCELENTE IDEIA!!

Assim, por força de um roteiro non sense do destino, Joao Brasil foi acrescentado a minha vida.

Eu q já andava perdido pelo mundo e sempre buscando referências musicais aqui e ali descobri o novo rei do pop, com clássicos instantâneos fui fisgado pela sua irreverência e acabei distribuindo links de seu myspace pelas ruas em q passava.

Numa dessas audições públicas minha mãe em visita à Seattle ouviu, riu, digeriu e assimilou o nome da criança. Meses depois durante uma visita à casa de amigas, enquanto batia papo, tomava um chá e falava as mais baixas putarias (típico de uma conversa entre mulheres), não só o nome de João Brasil veio a público, como o nome de seu pai o acompanhou. Seu pai, calhava assim de ser o mesmo urologista q me atendeu anos atrás enquanto eu acordava fudido toda noite.

Uma sensação horrível me corrói desde então. João Brasil, q até entao para mim era um ser inatingível, um rei do pop visto apenas através das janelas da MTV. Se tornou de uma hora pra outra algo tao real, mas tao real q até seu pai já viu minha pica! E se não fosse o bastante, ainda tenho q conviver com a idéia de q nossos pais se conhecem intimamente, afinal, meu pai é seu cliente há anos (sem trocadilho por favor).

Monday, September 3, 2007

Bumbershoot Festival

Voltando pros posts de cunho cultural sobre música estranha pra maioria e de bom gosto pros informados, esse final de semana tava rolando há 3 quadras da minha casa o Bumbershoot Music Festival. O Flickr tem umas 50 fotos, o YouTube tem vários vídeos e logo aqui debaixo tem os mais interessantes.

The Shins mandando um Floyd


Pharmacy mandando um Beatles


Devendra Benhart


o roteiro básico do festival foi:
Sabado:
- The Shins: bem bom, mas é calminho demais pra festival
- The Lashes: vale a pena ouvir, e o vocalista é sensacional
- The Pharmacy: abrindo o show com Eleanor Rigby foi sem dúvida o melhor momento, mas é legal vai.
- Gogol Bordello: FODA, melhor show do festival, os caras conseguiram finalmente descruzar o braço do povo de Seattle, e um bis interminável... graças a Deus.

Domingo:
- Kings of Leon: mostraram q o show do Coachella foi excessão, eles realmente (apesar de serem excelentes) nao seguram a onda no palco
- Apples in Stereo: música pra deixar as pessoas felizes, mas nem assim o povinho de Seattle tirou o pé do chão.
- Art Brut: um exemplo de presença de palco. perdeu pro Gogol por pouco, muito pouco
- Andrew Bird: é bom, mas pra ouvir em casa, no show eu saí antes da metade
- Devendra Benhart: começou devagar mas depois engrenou e acabou muitissimo bem.

Segunda:
- Nada demais na programação, fiquei aqui uploadiando tudo

O dia só acaba quando a noite termina

Sol na cidade // Festival de música durante todo o dia // Dj tocando um funk atrás do outro e sendo expulso por nao desligar o som // After-hours a fantasia
Seattle tem um certo potencial ainda pouco explorado

Sunday, September 2, 2007

Um dia como outro qualquer

O texto abaixo nao é meu, mas acho q é fácil saber quem me mandou.
Teve gente aqui em casa q achou melhor deixar quieto pra não se expor, mas eu liguei o foda-se e taquei no ventilador.

"
Quarto já não tão escuro. Celular apitando. É o que significa: hora de acordar. Rodrigo sabe muito bem disso, mas vale a pena enrolar um pouco debaixo da coberta. Não só por causa do frio de Seattle, mas por causa do barulho da chuva fina que caía naquela manhã. Dá uns dez minutos na cama, pensa no dia que terá pela frente, no outro que se passou e resolve levantar. Com o pé direito. Não que ele fosse supersticioso, mas mal não iria fazer.

Hermann também acorda. Só que antes de abrir os olhos, torce com vontade para que seja sexta-feira. Sempre faz isso, religiosamente, e se acha o cara mais sortudo do mundo quando funciona. No entanto, infelizmente, aquele não era um desses dias abençoados e ele se vê obrigado a levantar. Trabalho. Aquilo que dizem enobrecer o homem. Dizem... Hermann jura que ainda consegue provar para a humanidade que outras coisas podem ser muito mais divertidas e terem o mesmo efeito.

Rodrigo faz tudo com calma, antes de sair. Toma um café da manhã caprichado, lê algumas notícias na internet e ainda manda um breve e-mail pessoal. Checa se tem alguma conta para pagar, pega os papéis em cima da mesa e se veste. Escolhe uma blusa branca, sem muitos detalhes, mas bonita por ser simples. Pega a carteira, a chave do carro e parte para a Microsoft, onde trabalha.

Hermann se arrasta pela casa, com uma preguiça que só ele sabe. Banho de manhã? Nem pensar! Nada de tirá-lo daquele estado de inércia prazeroso. Toma um copo de leite, só pra não dizer que não comeu nada de manhã. Escolhe uma blusa colorida, coloca seu relógio vermelho, pega o Ipod, chave do carro e sai de casa. Opa! A carteira! Dá um desconto, vai... O dia ainda nem amanheceu.

Carro, trânsito, trajeto. No som: nada. Os pensamentos de Rodrigo estão tão altos que ele nem repara a falta de música. Trabalho, velhos amigos, novos amigos, decisões, EUA, Brasil...

Carro, trânsito, trajeto. No som e bem alto: “Favourite Worst Nightmare”, CD dos Arctic Monkeys. Aliás, está chegando o dia do show deles!

Rodrigo entra na sala com um “bom dia” para o chinês que já digitava freneticamente. Não em chinês, lógico. O inglês pode quebrar o galho nessas horas para que o mínimo de diálogo seja estabelecido entre colegas de trabalho. Quer dizer, em outros casos o resultado costuma ser melhor. O chinês não é muito de papo e o assunto morre logo após o “bom dia”. Como vê que dali nada vai sair, resolve ligar o computador para ler os e-mails do dia. Fato: terão várias reuniões marcadas, algumas atualizações que ele precisa acompanhar e dados importantes a serem conferidos.

Hermann mal chega à sua sala e se joga na cadeira. Em um primeiro movimento, vai para a frente e encosta a cabeça na mesa. Fica por um tempo em silêncio, embora o pensamento não pare: “Que raios estou fazendo aqui? Neste país e nesta sala!”. Já em um segundo momento, aproveita a mobilidade da cadeira e se joga pra trás. Novamente silêncio. Dá então um suspiro comprido e resolve levantar para pegar uma coca. Chega de sono! Hora de acordar. Veja bem, coca-cola, não café. Para despertar, é melhor apostar em um produto que os americanos sabem, realmente, fazer. Café, com certeza, é que não é.

Trabalho, computador, bug, computador, trabalho, bug, computador, trabalho...

MSN, trabalho, MSN, trabalho, MSN, música, MSN, música, MSN, MSN,... bug, bug, BUG! É melhor dar uma volta pela empresa para espairecer e clarear as idéias. Nesse meio tempo, passa pela porta da sala de Rodrigo. Pára um pouco, estica o olho e vê o cara resolvendo todos os pepinos que aparecem. “Que empolgação! Será que um dia eu fico assim?”. Fica ali um tempo sem ser notado admirando um trabalho bem feito e depois sai para pegar outra coca.

Rodrigo almoça sempre em um lugar perto da Microsoft. Sabe como é, não dá pra perder tempo comendo com tanto trabalho o esperando. Além do mais, é por isso que está longe do Brasil e das pessoas que gosta. Opções escolhidas na vida... Ele não esquece seu país, muito pelo contrário. Morre de saudades! Não há um dia que não pense nisso. Ainda mais por conta dos amigos. Nos EUA não encontrou ninguém como a galera do Rio. Ah! Mas não dá para ficar comparando. Ele tinha que parar com essa mania. Se ele pretende ter sua independência e levar uma vida mais segura, podendo parar em um sinal de trânsito tranquilamente, por exemplo, precisa abrir mão de certas coisas. No Rio de Janeiro não dá para ser assim... Prioridades.

Hermann custa a sair para comer. Espera por um, espera por outro e só se dá por satisfeito quando consegue arrumar um grupo de amigos considerável para almoçar. Enrola, conversa, ri das histórias dos outros, conta as suas e se esquece da hora. Até que um dos caras lembra: “Vem cá, não é hoje que começa, na internet, a venda de ingressos para aquele show?”. Putz... Hora de voltar para o trabalho. E rápido!

Rodrigo volta para o trabalho, mas na fila para pagar sua refeição repara em um grupo animado que ainda almoça. Reconhece Hermann, um brasileiro que fica perto de sua sala na Microsoft. “Tem horas que eu queria relaxar dessa forma. Esse cara é feliz aqui. Sempre saindo, sempre inventando alguma moda. Taí! Será que um dia eu fico assim?”. Pensamento interrompido pela moça do caixa. “What can I do for you?”.

Antes de comprar o ingresso para o tal show, Hermann manda e-mail para todos na MS! “Quem anima me acompanhar nessa?”. Aí começa aquele processo de sempre. Mostrar quem são os caras da banda, o que eles tocam, por que vale a pena assistir o show... Ufa! Consegue, pelo menos, três perdidos empolgados. Missão cumprida! Hora de comprar os ingressos. “Ixi... bug!! Ah, ele que espere um pouquinho”. Compra feita.

Rodrigo sai tarde do trabalho. Dia movimentado, cheio de reuniões e problemas. Só que antes de ir para casa precisa passar no supermercado. Vai fazer aquela janta para ele. Está ficando craque na cozinha com essa coisa de morar sozinho. E até gosta desse momento Olivier Anquier.

Hermann sai tarde do trabalho. Resolveu fazer uma hora para ir direto para o cinema. Está passando um filme que há tempos está querendo ver. Enquanto isso, conversa no MSN com algumas pessoas que estão no Brasil. Às vezes até pede pra alguém ligar para que possa ouvir a voz e assim ficar mais próximo daquele povo. Voz é outra coisa, né? Dá até para esquecer por alguns minutos que ele está nos Estados Unidos. Caraca! Hora da sessão! Go GO GO.

Rodrigo sai com tantos papéis na mão que nem olha por onde anda.

Hermann sai tão voado que nem olha por onde anda.

E nesse ritmo, Hermann acaba esbarrando em Rodrigo. Vai entender essas coincidências da vida... Talvez os dois precisassem se encontrar... Enfim, papel por todos os lados!

“Desculpa, desculpa”, diz Hermann. “Esse negócio de sair atrasado dá nisso”.

“Relaxa, cara... Essas coisas acontecem...”, diz Rodrigo até rindo um pouco da situação.

Os dois saem catando a papelada no chão.

“Aliás, eu to indo ao cinema! Não anima, não? Dizem que esse filme é bom demais!”.

“Cinema é uma boa! Mas cara, agora complica... Ainda vou fazer compra no supermercado. Vou aproveitar que agora é mais tranqüilo”.

“Ai, nem me fale... Eu só tô enrolando pra fazer isso! Não quer fazer a compra pra mim também, não?“.

“Só se você vir o filme por mim!”.

“Fechado!”.

E os dois morrem de rir.

“Bom, tenho que ir. O filme já está pra começar”, afirma Hermann já se despedindo.

“Vai na boa, cara! Um dia a gente ainda combina de sair juntos pra tomar uma cerveja!”.

“Eita! Você gosta? Impressionante!”

“A vida não é só feita de trabalho... Eu tenho essa noção”.

“É... Na verdade, ninguém sabe, realmente, o que se passa dentro da gente, né?”, afirma Hermann.

“Ô!”

“A conversa tá boa, mas agora vou! Bom falar contigo”.

“Eu digo o mesmo! Quando for passear pela Microsoft, vê se passa lá na sala. Eu posso parar pra gente conversar um pouco”.

“Um pouco, né?”, e sorri.

“Já é alguma coisa!!”, e retribui o sorriso.

“Até mais então, Rodrigo!”.

“Falô Hermann!”.

E cada um vai para um lado. Rodrigo ainda olha pra trás e pensa “Gente boa esse cara”.

Hermann ainda corre pra não perder a sessão, mas promete pra si mesmo “Vou passar ainda na sala desse cara”.

Vida que segue...
"

Tuesday, August 28, 2007

O boi

Era uma vez um pé chamado Zé e uma cabeça chamada Ameixa.
Ameixa e Zé eram muito tímidos, fez-se assim uma história sem pé nem cabeça.
Pior q a ameixa além de cabeça é fruta, fruta q o João adora,
mas como nessa terra tudo da processo e o João só gosta de ameixa,
no final da história o João vai acabar morrendo de fome... tadinho.
FIM

Monday, August 27, 2007

Lonely Three Friends - É doce pra tip

Inicio de outono, um período de transição em q as folhas amarelam, o tempo esfria e a chuva se torna uma constante. Independente disso tudo Adam, Jorge e Ricardo continuam estirados no café como nos ultimos 142 finais de semana.

A conversa durante as últimas duas horas seguia mantendo um ciclo vicioso: aquecimento global, globo ecologia, programas falidos, atrizes falidas, atrizes falidas e velhas, atrizes falidas velhas mas ainda gostosas, atrizes falidas porem não tao velhas e portanto mais gostosas, carla camurati, claudia ohana, mata atlantica, aquecimento global, globo ecologia... Foi preciso q a nova garçonete do café aparecesse oferecendo seus serviços para q o foco fosse trocado.

A menina se aproxima com uma desenvoltura de fazer inveja à qualquer Fernanda Lima, cabelos tingidos de vermelho, dois piercings cruzando sua face maquiada do número exato de sardas e olhos q remetem as águas do Caribe. A conversa para, ela pergunta se estão todos bem, e a resposta é simultânea:
- ahhãããããã
Ela sorri e vai embora deixando um sorriso no ar e uma esperança no coração dos meninos.
- PUTA QUE O PARIU!
- CARALHO!
- VÁ-TE À MERDA!
- De verdade, onde é q eu acho uma garçonete dessas lá pra casa?
- Acho q vou abrir um bar só pra poder anunciar nos classificados: "Procura-se garçonetes de boa aparência, favor enviar currículo com foto de corpo inteiro" Sabe como é né, aqui tem várias bonitinhas de cara e péssimas de corpo.
- Essa merece 25% de gorjeta no mínimo!

Adam resolve dar uma do contra:
- Calma lá! Dar mais gorjeta porque a garota é uma gracinha?
- Lógico! A gente dá gorjeta pra quem merece, ela não fez nada demais, mas só o fato de chegar aqui mais perto já vale o bônus. Se vier de novo periga eu subir pra 30%
- Adam, na boa. A garota veio aqui, animou o nosso dia e vc tá dizendo q ela nao fez nada?
- Os senhores poderiam fazer o favor de pensar com a cabeça certa! Ela sabe do potencial q tem, sabe muito bem q basta se reclinar um pouco e olhar nos nossos olhos q a gente fica em estado de choque. Ela tá é apelando pra conseguir gorjeta.

- Caceta Adam, vc tem problema, ontem na boate foi a mesma coisa. A garçonete, linda, chegou pra vc, disse q lhe daria um drinque se vc dançasse com as gordinhas q estavam atras de vc, vc dançou, ela lhe trouxe a tequila mais cara da casa, lhe mandou um beijo e vc virou pra gente e disse q ela tava se aproveitando de vc atras de uma gorjeta maior
- E aquela vez q a menina ajoelhou do seu lado, disse q o prato q vc tinha escolhido era uma delícia e ainda disse q a receita que tinha em casa era pra duas pessoas!
- Senhores... não adianta... simplesmente eu não acredito em garçonetes.

- Vc é doido, fica aí sempre reclamando q não tem mulher, q sao todas umas falsas, q ninguém presta e tal. E daí porra? Foda-se q ela tá se aproveitando de vc, deixa a ética de lado e faça o mesmo?
- É por aí mesmo, vc de nós três é o único q não pode reclamar, as mulheres estão sempre no seu pé e vc tá sempre dizendo q não prestam, q não valia a pena, q isso ou q aquilo. Porra, vá te a merda!! Eu vou dar 50% de gorjeta pra garota pq hoje é a única coisa q tá valendo a pena nesse café.

Com o nível da conversa pesado eles pediram a conta e, com o mesmo andar malemolente ela veio, reclinou, falou um thank you very much de biquinho e saiu dando uma piscada de olho enquanto soltava um see you next time. Abriram a conta e o total vinha acompanhado de coraçõeszinhos.

Adam não deu trégua:
- Tá vendo, depois diz q dá pra confiar em garçonete. Vcs ficam aí com cara de tacho todos apaixonados enquanto ela manda coraçãozinho pra todos os clientes desse café. Será q vcs não percebem q isso tudo é só papo de vendedor! Vcs por um acaso conhecem algum casal de namorados q começou assim? Não rola, é tudo armação da garota pra conseguir uns trocados a mais. Puramente doce pra tip.
- Adam, meu caro, eu não estou aqui falando q esta garçonete está dando mole pra gente, as outras duas citadas anteriormente estavam, mas sua incompetência fica pra outra história. Só estou falando q ela deixou o meu dia mais bonito, eu por um momento vi um pedacinho de céu azul no meio de tanta nuvem cinza e poderia ser ainda melhor se vc nao ficasse aí dando piti e quase chamando a coitada da garota de prostituta de balcão.
- É Adam, pega leve, vc deve tá meio bolado com sua total falta de atitude com a menina de ontem e resolveu descontar nesse pobre anjo inocente.

Ricardo assinou seu cartão de crédito o decorando com várias estrelinhas. Jorge seguiu o mesmo exemplo desenhando corações seguidos de carinhas felizes. Adam relembrou a conversa q estavam tendo antes da intromissão da garçonete, saiu comentando a cena em q a Regina Casé corre nua em volta da piscina, enquanto q em sua conta os 15% padrões se misturavam com clássicos caralhinhos voadores. Antes ela fosse contínua.

Saturday, August 25, 2007

Tuesday, August 21, 2007

Wilco

Comentários no parque by Jeff Tweedy (Wilco)

"Who is an asshole?...
Bush is an asshole?...
well, grass is green"

"Oh, you got married on Sunday?
Well my boy, you have a long way to go...
...
I will play it, but not right now.
This is one thing you need to learn... be patient."

Sunday, August 19, 2007

Granite Mountain

De vez em quando dá uma doida e a gente sai subindo montanha. Tem gente q gosta, tem gente q odeia e tem gente q simplesmente vai. Como um mero representante da terceira categoria, eu acabei indo.

Foi bonito pra caceta e íngreme pra caralho.

PS: no Flickr tem as fotos

Friday, August 17, 2007

língua a dar com o pau

Aniversario de uma amiga de trabalho e a galera resolveu sair escrevendo Feliz Aniversário cada um na sua língua de origem, o resultado dá uma idéia da diversidade q é isso aqui.
PS: Como o câmera do celular nao presta eu tive q usar um Photoshop pesado pra ficar mais legível
PS2: Não apareceu nenhum americano pra escrever (english)

Saturday, August 11, 2007

Nova frente de trabalho

Na verdade é tudo desculpa e todo mundo sabe disso. Essa história da Microsoft ajudar no processo do green card nada mais é do q uma sábia tentativa de prover uma revolução sexual dentro da empresa.

Claro, lógico, óbvio, ridiculamente na cara e só não vê quem não quer. Lá pelos anos 60 inventaram a pípula e junto com ela veio toda uma liberdade sexual. Durante um bom tempo o mundo inteiro festejava por meio de sexo, drogas e rock'n roll enquanto um adolescente de Seattle ficava na sua garagem conversando com bits.

Como tudo q é bom dura pouco e Newton já falava q pra tudo há uma reação igual no sentido oposto, do sexo, drogas e rock'n roll vieram a aids, a overdose e o pagode. E o garoto nerd q preferiu ficar na garagem virou meu chefe.

Bill pode ser nerd, rico e brega, mas visão o cara tem. Depois de mudar o mundo adotando a cor azul como um indício de problema e doar rios de dinheiro para um mundo melhor, seu próximo passo parece mesmo ser revolucionar o meio corporativo atuando justamente no relacionamento entre os funcionarios.

Utilizando uma brecha do processo de green card, a Microsoft colocou boa parte dos empregados na fila, e com isso fez com q todos preenchessem mil e um documentos, no meio deles havia um exame médico, e no meio do exame médico havia um teste pra um tal de HIV. Como o deadline do processo era curto ela conseguiu q todos fizessem o teste praticamente ao mesmo tempo, e agora, todo mundo sabe se é ou não um hivfree, isto é, estamos livres (ainda q dentro da empresa) para comer quem quiser.

Claro q é preciso desenvolver na cabeça dos funcionários o conceito da reprodução. A newsletter semanal inaugurou a coluna correio do amor. Eventos outdoor estão sendo patrocinados como um pic-nic nas margens do lake washington, luau à espera da chuva de asteróides e camping nas montanhas. Em paralelo os funcionários mais urbanos também foram recompensados com twister nos corredores, gato mia nos laboratórios e drive-in nos estacionamentos.

Bill conseguiu com uma só cartada criar um ecossistema auto-sustentável de nerds como ele, e a consequencia é clara: novos casais dentro da empresa se formarão, novas crianças nascerão, e do mesmo jeito q filho de músico é músico, filho de nerd é nerd. Sim, é uma estratégia de longo prazo, mas Bill, q sempre foi um homem de visão, novamente enxergou antes de todo mundo, e agora além de desenvolver software, desenvolve nerds... recurso fundamental para o sustento de sua empresa.

PS: Deixando claro q esse post é 100% fictício e eu tô avisando isso pra nao correr o risco de perder meu emprego.

Monday, August 6, 2007

A cara do Brazil (o filme)

Às 7h o BB8810 toca e com o I-94 e o I-797 eu saio. Entro na I-5, saio na 171B pego a 522, viro na NE123 e na 33NE. No prédio o médico conclui o I-693. Voltando na I-5, saio na 168B, sigo na SR520, entro na NE40, viro na 163 e chego no 30. Copio o I-94, I-797, IR, W2 e 1990s, junto com o AOS e envio pra solucionar o I-485 enquanto eles resolvem o I-405.
Acho q nao haverá problema, afinal, o ETA9089 funcionou.

PS: Seria bem mais fácil se tudo tivesse nome de cerveja

Pontes por todos os lados

Cada país com seus problemas, enquanto o Brasil sofre com o colapso aéreo, os Estados Unidos enfrentam o descaso com a manutenção de suas pontes. Várias reportagens procuram deixar claro q há sérios problemas nessa área, e q talvez a ponte em Minesota tenha sido apenas a primeira a cair.

Aqui em Seattle a população começou a demonstrar uma grande preocupação com o assunto. Pra quem não sabe, Seattle é cercada de pontes por todo o lado, de cabeça eu listo seis(SR-520, I-90, Fremont Bridge, Aurora Bridge, West Seattle Bridge, First Ave Bridge), ou seja, junta as pontes com a paranóia americana e sente só no q dá.

Como aqui é uma grande cidade do interior, tudo acontece na pracinha com a barraquinha de hot-dog. Pois então, ontem na pracinha rolou o primeiro protesto em busca de melhores condições nas pontes. No protesto se viu de tudo: democratas pedindo a volta dos soldados para a recuperação das pontes, hippongas oferecendo travessias a canoa em troca de um abraço, e mega corporações como Starbucks e Macys oferecendo desconto para consumidores a menos uma ponte de distância.

Os políticos acostumados a utilizar helicópteros enviaram apenas uma carta à população dizendo: "Estamos cientes do problema e trabalhando em busca de uma solução q atenda os interesses de todos". Interessante é notar q a mesma carta foi enviada durante um protesto pedindo q o chafariz da pracinha fosse desligado após as 22 horas, o motivo seria o aumento de idas noturnas ao banheiro dos moradores próximos ao monumento.

Não pode-se negar q o transito (sempre caótico) melhorou consideravelmente, e dizem por aí q os jet skis voltaram à moda e estão sendo classificados como o novo meio de transporte de geeks descolados, ultrapassando até os até então insubstituíveis segways.

Claro q isso tudo é paranóia de americano e, eles só estão se mostrando preocupados porque ainda faltam dois meses para a nova temporada do American Idol.

Tuesday, July 31, 2007

Diário de um leonino

Eu como bom leonino nunca acreditei em astrologia, afinal, não faz o menor sentido achar q minha vida é fruto de um posicionamento de planetas enquanto tenho a certeza q foram as constelações q se posicionaram daquela forma por minha causa. Semana de aniversário e mais uma vez fica comprovado q a Terra pode ser redonda, mas ela gira num eixo determinado por mim.

O lançamento do meu projeto estava marcado para o fim de julho, resolveram dar uma adiada em um mês e pegar o final de julho, por que? Ora, assim após o projeto meus gerentes teriam uma desculpa perfeita para me liberarem na semana do meu aniversário. Enquanto inventavam desculpas aos outros dizendo q mereciam uma folga por terem feito um bom trabalho, me diziam q foi a única solução, pois eu tive o azar de ver meu aniversário cair numa quarta-feira (às vezes acontece). Atinjo assim a marca de 29 anos consecutivos declarando meu aniversario como um feriado pessoal.

Com a semana ganha resolvi fazer uma festa de aniversário no sábado anterior, algo como uma boa ação para liberar aqueles amigos q quisessem viajar (não posso estar com todos ao mesmo tempo e eles entendem). Claro q a cidade de Seattle não poderia deixar a data escapar e anuncinou a Torchlight Parade para o mesmo dia e horário da festa, passando na frente do salão de festa. 300 mil pessoas compareceram à parada enquanto somente poucos felizardos tiveram acesso a minha festa vip.

O Daft Punk q ano passado tentou me ver no Rio mas chegou com um mês de atraso, dessa vez se viu numa situação complicada. Teve q agendar seu primeiro show em Seattle para um domingo em vez de um sábado a fim de não conciliar o espetáculo com minha festa. Compareci ao evento organizado por eles e com mais sete mil pessoas comemorei meu nascimento.

Nem só a música fez seu papel, Hollywood também marcou presença estreiando Os Simpsons nesta semana sagrada, com medo de errar atiraram em outra área também estreiando o novo filme do Danny Boyle. Essa semana eu assisto um deles e os deixo mais contentes.

Na área jornalística o jornal Valor Econômico estampava uma reportagem em minha homenagem falando sobre os brasileiros na Microsoft. Eu pedi para não citarem meu nome e darem espaço aos outros, eles entenderam, mas nao resistiram e colocaram uma foto.

Ainda não sei o q farei durante o resto da semana, hoje sairei pra beber com os amigos mais chegados e amanhã talvez fique em casa um pouco cansado de tanto assédio.
É dura a vida de um leonino.

PS: uma pena q J.K. Rowling errou por uma semana a data do lançamento de seu livro, mas tudo bem, eu nem sou tão fã do bruxinho assim.

Monday, July 30, 2007

Daft Punk

Poderia falar q o vídeo já passa uma idéia boa do assunto e por isso não preciso falar nada sobre o show. Seria uma mentira absurda, o vídeo não transmite nem um décimo do q é o show, e o q eu falar aqui também não vai chegar aos pés do q aconteceu no último sábado.

O fato é q aqueles malditos robozinhos franceses conseguiram criar um espetáculo de luz e som incomparável, sem nada do mesmo nível por perto. Daqui há alguns anos quem sabe esse show será visto como um marco, e aqueles q foram terão toda a razão do mundo em se sentirem uns privilegiados.

Thursday, July 26, 2007

It's Summertime

Ahhhh o verão de Seattle =D
Ano após ano é a mesma coisa, durante as outras três estações todos falam q o verão em Seattle é algo maravilhoso: sol das 5 da manhã às 9:30 da noite; céu azul de ponta a ponta sem nenhuma nuvem no céu; bermuda, chinelo e camiseta o dia inteiro; pessoas semi-nuas pela rua; pubs se transformando em bares abertos; shows e festivais mais frequentes do q nunca.
É no verão que o morador de Seattle tem finalmente a liberdade q sempre sonhou e q a chuva e o frio nunca lhe deixou aproveitar; é no verão que ele liga o foda-se e sai mais cedo do trabalho em direção aos parques; é no verão q ele sai pelo meio do mato fazendo trlhas num dos lugares mais bonitos dos Estados Unidos; é no verão q ele calça seu chinelo e sai para o café da esquina para pedir uma limonada; é no verão que ele deixa o carro em casa e vai de bicicleta ao trabalho; é no verão q ele consegue usar aquele protetor solar comprado seis anos atrás; é no verão q ele sorri, diz bom dia sol e boa noite lua.

Ano q vem estarei ligado, aproveitarei ao máximo esses fabulosos três dias quentes do ano.

Saturday, July 21, 2007

Harry Bootleg Potter (no spoilers)

- There's no way for you to go to the Death Tower, you don't have your broom, there're no roads, and to cross the sea you're gonna need a bigger boat. - said Ron to Hermione
- Roads? Where we're going we don't need roads.
- What do you mean?
- Elementary, my dear Ron. Don't you know that if you build it, he will come. I built this whistle and with it Forrest the Bird will take me there.
- No! You can't go!
- Look, Ron, I can see you're really upset about this, but I'm going to make him an offer he can't refuse.

Hermione whistle and Forrest appear in less than two minutes
- Please don't go!
- Don't you worry, I'll be back.

- So do you want a go to some place like Bolivia?- said Forrest The Bird
- No, I need to go to the Death Tower, so run, Forrest, run! Harry needs my help
- Kid, the next time I say, "Let's go someplace like Bolivia," let's go someplace like Bolivia. That tower is The horror... the horror.

As soon as Hermione arrives in the Death Tower she meets Harry
- Harry... my precious!!
- Hermione, what are you doing here?
- We all go a little mad sometimes.
- Hermione, we have a problem
- What is the problem? I want the truth!
- You can't handle the truth!
- Harry, let's go to Kansas! There's no place like home.
- I can't go, I need to confront him, but don't forget... we'll always have Paris
- Harry, Harry... Harry, if you go, where shall I go? What shall I do?
- Frankly, my dear, I don't give a damn.

Harry Potter goes through the door and finally meets Voldemort for what shall be their last battle.
- Potter, Harry Potter.
- You talkin' to me?
- Have you ever danced with the Devil in the pale moonlight?
- Are you gonna bark all day, little doggie, or are you gonna bite?
- You've got to ask yourself one question: 'Do I feel lucky?' Well, do ya, punk?
- Go ahead, make my day.
- Yippie-ki-yay, motherfucker!

Voldemort fly in Harry's direction, but he dodges with a magic move.
- Get your stinking paws off me, you damned dirty ape!
- Dumbledore never told you what happened to your father.
- He told me enough! It was you who killed him.
- No. I am your father.
- No. No. That's not true! That's impossible!
- Search your feelings. You know it to be true.
- Noooooooooooooooooo
- Forget it, Harry. It's Chinatown.

Wednesday, July 18, 2007

Do you have a Wii?

Com o aniversário chegando (o convite tá logo ali embaixo) eu tenho todo direito de me dar um presente desnecessário. iPhone? Playstation 3? Nada disso, que me perdoem MacManíacos e Sonystas, mas o q realmente anda em falta por aqui é o Wii, aquele videogamezinho branquinho da Nintendo com joguinhos safados. Lançado no meio de novembro do ano passado, até hoje o bichinho tá em falta.

Conversando com um vendedor descobri q QUARTA e QUINTA são os melhores dias de se correr atrás, sendo assim, hoje eu peguei o telefone e fiz uma busca rápida:

Loja 1:
- Oi, vc tem um Wii?
- Não, tá esgotado

Loja 2:
- Oi, vc tem um Wii?
- Não, tá em falta

Loja 3:
- Oi, vc tem um Wii?
- Chegou hoje! Mas já acabou.